Entre meus lábios e minha voz...
algo se vai morrendo,
algo, que se me escapa das mãos...
como redes, que não retêm
esse água que saciaba minha sejam de amar,
meu sejam de dar-me a ti.
Quando te imagino com ela...
meu coração fecha-se...
como uma flor noturna
que espera ser amada...
ante o abismo da noite
e a clareza do sol.
Devo seguir meu caminho...
Se, que me pressionassem
a angústia e a tristeza...
desta lembrança...
E neste cru inverno,
mais cru pela dor
que pelo frio,
que arrastar-te-á
num mar de nuvens...
em onde minha estrela
não encontra jamais um lugar...
E tu, viverás sem mim...
mas eu, viverei... morrendo.
Francesca Rufo (oyente)